True Love

Desculpem ter demorado tanto tempo mas estou sem net em casa (coisa que odeio mesmo muito) e só hoje é que consegui trazer o resto.
Aviso já que não está nada de mais e só não está pior porque a Joana o melhorou um bocadinho, obrigado meu amor, por isso quando lerem não se assustem muito e se não se importarem comentem (podem sempre dizer que eu tenho razão, que está horrível e que é um atentado contra a escrita e blá blá blá) a vossa opinião é muito importante para mim por isso peço que sejam o mais sinceros possíveis por favor ^^

2º capítulo (2º parte)

- Passa-se alguma coisa mãe? – sentei-me junto dela assustada com o que nos iria contar.

- Sim querida, Ed vem para aqui também. – o pai fez o que  mãe pediu e sentou-se do outro lado dela – Hoje recebi uma chamada do Phil, ele estava estranho e eu perguntei-lhe o que é que tinha acontecido. Ele começou a chorar, percebi pela sua voz, e contou-me que a minha mãe tinha tido um acidente e que estava internada no hospital de Phoenix. – agora era ela que chorava o que me fez chorar também, odiava vê-la triste.

- Mãe, não chores, a avó precisa de ti forte, eu preciso de ti forte! – abraçou-me e ficámos assim por uns segundos depois limpou-me as lágrimas e beijou-me a testa.

– Desculpa meu amor, fui-me abaixo, não te preocupes eu fico bem.

- Tem calma Bella, o que é que o Phil disse exactamente? A tua mãe corre perigo de vida? – perguntou o meu pai carinhosamente.

- O Phil disse que ela agora estava a descansar e que tínhamos de esperar para ver se haviam lesões graves mas em princípio não aparenta haver nada.

- E se eu falar com o Carlisle para a tua mãe ser transferida para aqui, ficavas mais descansada se fosse ele a tratar dela?

- Sim, tratas disso querido?

- Claro meu amor, vou já ligar-lhe.

 - Obrigado Edward, o que seria de mim sem vocês?. – sorriu para nós.

- Mamã, gosto muito muito de ti, por favor nunca me abandones! – não sei porque disse tal coisa, mas agarrei-me a ela como uma criança assustada e voltei a chorar.

- Oh minha pequenina eu era incapaz de te abandonar, és o que tenho de mais precioso neste mundo – ergueu a minha cara e sorriu-me com o seu melhor sorriso, aquele que me alegrava sempre – e além do mais eu amo-te demasiado para te deixar!

- Amamos os dois Nessie, e vamos estar sempre aqui para ti, linda. Vamos ver-te crescer e ver a bela rapariga em que te vais tornar, rapariga essa que vai ser ainda mais perfeita do que já é agora! – sorriram os dois para mim e abraçaram-me fortemente.

Eu sabia que o que os meus pais estavam a dizer era verdade e conseguia sentir todo o amor que sentiam por mim, era quase tão grande como o que eu sentia por eles. Tinha mesmo muita sorte por ter os pais que tinha.

- Vou ligar ao Carlisle, ficam bem as duas? – disse afastando-se graciosamente de nós.

- Sim papá, podes ir. – sorri e depois ele saiu da sala e dirigiu-se para a cozinha.

Fiquei abraçada à minha mãe, estar nos braços dela fazia-me sentir segura e amada, podia estar ali o resto da minha vida juro que não me importava, olhei para os seus lindos olhos e sorri.

- O que foi meu amor? – perguntou-me.

- És mesmo bonita mãe, gostava de ser como tu. – eu não era propriamente feia mas também não era linda de morrer como ela.

- Tu és perfeita Renesmee, o tempo vai ajudar-te a melhorar o que seja preciso, embora eu não veja onde! – disse sorrindo.

- Obrigado mãe.

- De nada querida.

Nesse momento o meu pai entrou e dirigiu-se a nós:

- O Carlisle diz que não se importa nada de tratar da tua mãe mas que primeiro ela tem que estabilizar, daqui a uns dias ela já estará cá.

- Ainda bem, fico muito mais aliviada por saber que o melhor médico do mundo vai tratar dela.

- Sim, o avô é o melhor médico do mundo! – rimos todos – Importam-se que eu vá dar uma voltinha? – perguntei, precisava de arejar.

- Claro que não, vai lá mas juízinho! – o meu pai diz sempre isto quando eu vou a qualquer lugar, já se tornou um hábito. Endireitei-me e levei a mão à cabeça em sinal de continência – Não te preocupes pai, eu sei tomar conta de mim.

…

Passou uma semana e a avó já estava muito melhor, agora estava em nossa casa até recuperar a 100%. O avô Carlisle deixou-a sair do hospital mas vinha vê-la todos os dias, ele era realmente um médico maravilhoso.

- Bom dia avó, estás melhor? – todas as manhãs ia ter com ela ao quarto e ficava um tempinho com ela, embora o Phil estivesse cá connosco também precisava de se manter em forma por isso antes da avó acordar ele ia correr.

- Sim Nessie, mas também pudera com tanta gente a cuidar de mim, sinto-me muito melhor, podemos até dizer que já estou pronta para outra!

- Ai avó não digas isso! – disse batendo na mesa.

- Estava a brincar querida. – depois observou-me de cima a baixo e sorriu – Estás a ficar tão bonita como a tua mãe,  são muito parecidas tanto física como psicológicamente. Ainda ontem eras um bebé e agora estás uma rapariga linda, o tempo passa tão depressa. – agarrou a minha mão e reparei que os seus olhos brilhavam -  Renesmee tenho uma coisa para ti, vai à minha mala, lá dentro está uma caixa traz-ma por favor.

Levantei-me e fui até à mala que estava em cima da cadeira, agarrei a caixa e voltei para junto da avó.

- Nesta caixa está uma coisa muito valiosa para mim, e não estou a falar em valor monetário mas sim valor sentimental. – abriu a caixa e lá dentro estava um colar lindo, simples mas lindo. O pendente era um coração branco de pedra polida que estava  preso numa corrente fina de prata  – Quero que fiques com ele e que o guardes com todo o teu coração, ele proteger-te-a das coisas más que existem por aí, vai deixar-me mais descansada visto que eu própria não o posso fazer. – tirou o colar cuidadosamente da caixa e pô-lo em volta do meu pescoço depois fez-me uma festa no rosto. – Tem cuidado contigo Renesmee!

- Terei avó e obrigado pelo colar, adorei! – abracei-a e dei-lhe um doce beijinho na cara.

- Não tens que agradecer minha querida, sei que ele ficará em boas mãos, e lembra-te sempre que precisares de alguma coisa eu estarei aqui para ti, embora esteja longe basta um simples telefonema e venho logo a correr. – voltei a abraçá-la e disse baixinho – Eu sei que sim…

Fim do Flasback

Deste então amava aquele colar, mas só usava depois das brincadeiras com o Jacob, não queria estragá-lo ou perdê-lo. Ai o Jacob! Fui a correr ter com ele, estava no sofá sentado a ver qualquer coisa na televisão.

- Aleluia! Foste buscar a roupa à China?

- Não, e além disso não demorei assim tanto tempo, uma rapariga normal teria demorado pelo menos o triplo, tá?

- Então lembra-me para nunca sair com uma rapariga normal! -  depois levantou-se e veio ter comigo. – Além disso gosto muito mais de estar contigo do que com uma rapriga normal.

Deixo-vos uma foto do colar da Renesmee, gostaram?