sábado, 28 de agosto de 2010

Pela Vida - 4º capítulo

Sim eu sei que demorou, sim está uma treta, sim vai haver mais e sim quero saber as vossas opiniões ^^
A sério não está assim grande coisa, é de o escrever durante a matiné, não liguem, efeitos do sono, se alguma coisa estiver menos bem digam, a sério.


4º capítulo

Tiffany

Antes de entrarmos olhei para a janela que dava para o quarto dela, as paredes tinham umas cores leves de pastel e alguns tons de cor-de-rosa, parecia tão sereno, a mãe dela estava sentada junto à cama, reconheci-a pelo cabelo longo e preto e depois o meu olhar passou para a Alex.

- Tiffany… – senti a mão do Kevin pousar no meu ombro.

Não respondi, estava literalmente congelada no tempo, só queria que nada disto tivesse acontecido, que este dia nunca tivesse começado, que o meu irmão estivesse comigo na praia como era suposto estar e que a Alex não tivesse saído de casa naquela altura.

Atrás de mim o frenesim continuava, como era possível estar tudo na mesma quando havia pessoas a morrer? A sério que não compreendo, estamos a falar de vidas humanas, custa muito terem um bocado de respeito?!

“Hey mas tu vais entrar ou vais ficar aí especada a olhar para ela? Acorda Tiffany, estás quase lá!”

Devagar dirigi-me à porta, agarrei a maçaneta e respirei fundo, acho que nunca me tinha custado tanto abrir uma porta, santo Deus, estava mesmo afectada com isto. Respirei mais uma vez e entrei.

Uma brisa forte empurrou-me para trás e bati contra a porta caindo depois no chão. Mas que raio foi isto? Olhei para a janela do outro lado do quarto, estava fechada.

- Tiffany, estás bem? – a mãe da Alex veio até mim e ajudou-me a levantar.

- Sim, acho que sim. – respondi ainda meio atordoada, coisa estranha.

- Como caíste?

- Hum…. a… – o que é que ia dizer à mulher? Que um vento de algures me mandou contra a porta? Ainda chamava o meu pai para me levar à ala de psiquiatria – tive uma quebra de tensão, tentei agarrar-me à porta mas acabei por cair – sim Tiffany, és um génio, quebra de tensão? Não tinhas mais nada para inventar? Jeesh.

- Mas queres que te vá buscar alguma coisa?

- Não Sarah, deixe estar, eu estou bem agora. – caminhei até à cama, lá estava ela, a minha melhor amiga. – Oh Alex… - sentei-me na borda da cama com cuidado e agarrei a mão dela, não estava quente mas também não estava fria. Se até ali tinha chorado agora deixei mesmo tudo sair.

Alex

- Tiffany! Eu estou aqui, não chores. Maninha, por favor…

Tentei que saísse algum som, algum gesto mas nada! Sabia que nem a Tiffany nem ninguém que tivesse passado neste maldito quarto me podia ouvir, era como se estivesse morta. Credo que arrepio! Mas esta gente não vê que eu estou viva? Claro que não vê, dahh!
Juro que vou matar o idiota que me pôs assim! Oh Amélia do campo, tu estás aqui deitada, ouviste o que os médicos disseram aos teus pais, como é que vais matar alguém neste lindo estado? Perfeito estou mais para lá do que para cá e estou com estes pensamentos estúpidos, valha-me a deusa da moda!
Fogo, como é que isto foi acontecer? Eu não devia estar aqui, ninguém devia estar neste maldito hospital por minha culpa, bem excepto o pai da Tiff mas ele trabalha cá, maldito acidente!
O acidente… aconteceu tão depressa, eu não podia ter feito nada, assim que vi o carro vir na minha direcção, já era tarde demais. Só me lembro das dores que senti e do sabor do sangue na minha boca, tossi algumas vezes e antes de desmaiar só ouvi pneus a chiarem e alguém aflito a perguntar-me se eu estava bem, chamou-me várias vezes e gritou bem alto para chamarem uma ambulância, depois disso não me lembro de mais nada. Bem quer dizer, lembro-me de algumas coisas que ouvi depois da operação, coisas nada boas que me ficaram a atrofiar a cabeça até agora.
Nem posso acreditar que nunca mais vou acordar, pior, nem posso acreditar que os médicos queiram desligar aquilo que mantém viva. A Tiff não sabe disto ainda, sei que não sabe, oh meu Deus como é que ela vai ficar? Ela já está como está, eu não quero abandoná-la, não quero! Preciso dela e ela precisa de mim. E a minha mãe? E o meu pai? E o Mark? Ai o Mark, coitado ele deve estar de rastos, se bem o conheço deve estar a pensar que a culpa foi dele, eu não quero que ele pense que é, até porque não foi.
Oh faz favor! Quero acordar ya? Estão pessoas a sofrer desnecessariamente, bah!!! Sinto-me inútil, vou fazer birra!
Mas agora a sério eu quero que as pessoas vejam que eu estou bem, quero abraçar a minha Tiffany e dizer-lhe que a amo para sempre, quero dar um último beijo perfeito ao Mark e dizer que ele e só ele me conquistou o coração, quero pedir desculpa aos meus pais por todos os disparates que fiz, todas as loucuras que cometi, por tudo o que lhes disse. Dêem-me uma oportunidade de o fazer, por favor, não peço mais nada, calma afinal peço, peço que mais ninguém sofra com isto. Preciso de implorar? Já têm a minha vida o que querem mais?
Sim, estou a falar para o boneco, que seca!
Consigo sentir a mão da Tiff, está quentinha, consigo ouvir o choro dela o que me faz sentir o coração apertado, muito apertado, odeio quando ela chora. Vá lá Alex, tu consegues, dá-lhe um sinal de que ainda estás aqui dentro, qualquer coisa!

Gostaram?
Está muito esquisito?
Digam-me please :)

Beijinhos

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sporting *-*

O meu Sporting é tão lindo, ok andou em declínio durante um tempo mas acabou de me deixar orgulhosa *-*
Grande 3-0 ^^ Evaldo, Nuno André Coelho e Djaló assim é que é rapazes!
Esforço, dedicação, devoção e vitória -> Não é preciso mais nada para fazer um bom jogo!
Tás a ver Judas Moutinho!! Não precisamos de ti para fazermos um grande jogo, foste mimado e só olhaste para o dinheiro, estás feliz agora que estás a receber o que queres? Espero bem que sim!
Sporting é Sporting, sou leoa com orgulho e não me importo se ganhamos ou perdemos.
Sou Sporting até morrer *-*



Beijinhos

Liberdade?

Bem demorou para que viesse, mas finalmente hoje consegui escrever qualquer coisa.
Não é nada de mais, está fraquito mas pronto é o que vai na minha cabeça.
Se gostarem óptimo se não gostarem amigos na mesma.
Dêem a vossa opinião!

Pelos vistos a liberdade é difícil de se ganhar, nascemos livres não é o que dizem? Bem nunca ouvi tamanha estupidez.
Eu não sou livre, estou presa aos meus sentimentos, às minhas decisões, aos meus pensamentos, à minha vida…
Os sentimentos podem ser traiçoeiros, pregam rasteiras e eu o que faço? Deixo-me cair, não dou luta, vale a pena dar? Vale a pena gastar as minhas forças? Acho que não, as lágrimas que caiam, o coração que doa, não me interessa, talvez seja merecido.
As decisões marcam o rumo que devo tomar, todos os dias me deparo com pelo menos uma (embora sejam muitas mais), muitas delas fazem-me sofrer, talvez por não as querer tomar, talvez porque só me vou estar a magoar ainda mais, talvez porque só esteja a pensar em mim, mais uma vez não interessa, também deve ser merecido.
Os pensamentos atormentam-me, só Deus sabe o que eles me fazem, andam aqui às voltas e parece que se vão alimentando de mim, quando tudo parece estar bem lá vêm eles com coisas más que tento esquecer, mas eles parecem gostar de me relembrar que estão lá, mesmo só para me picar, se é merecido? Talvez.
A vida dá cabo de mim, traz-me recordações boas e menos boas, faz-me rir e chorar, faz-me amar e odiar, quer ver-me feliz e triste. Não é fácil lidar com tanta coisa, muito menos para mim, eu sou fraca e foi a vida que me tornou assim, as experiências que ela me proporcionou tornaram-me em quem sou, a maneira de eu ser é apenas um escudo para me proteger de possíveis ataques da vida. Passado tanta coisa será que é merecido? Digam-me vocês.
A liberdade existe? Sim.
Onde? Não faço a mínima ideia.
Eu não sou livre, tenho quatro coisas que me prendem e que me fazem falta mas que ao mesmo tempo me fazem sofrer.
Se eu me importo com isso? Sim, mas quem sou eu para questionar o porquê disto acontecer?
Afinal, a liberdade não está nem nunca esteve comigo para eu poder fazer tal questão.



Beijinhos

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pensamento3

"Todos caem mas, apenas os fracos continuam no chão..."
Bob Marley



Beijinhos

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Divulgação

Hi people :D
Gostava muito que visitassem o blog da Pipas, tem desafios giros e textos muito interessantes, tadinha ela tá triste por ter poucos seguidores, vamos ajudá-la? ;P
Fica aqui o link http://pipascrida.blogspot.com
Se passarem por lá comentem, ela vai gostar ^^

Beijinhos

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Plaquinha ^^

Hey people :D
Ganhei um desafio do blog da Pipas e ela deu-me esta plaquinha super fofa,não estava mesmo à espera de ganhar ^^



Visitem o blog dela e participem no próximo, tenho a certeza que vão gostar!

Beijinhos

domingo, 15 de agosto de 2010

Momento de toinice profunda

Não se assustem, eu estou na minha perfeita saudinha, dão-me assim uns devaneios de vez em quando xD

Oh Lua que estás aí no alto
Redonda que nem um tamanco
Anda cá abaixo
Que eu não chego aí com o banco!

Queria te ver por isso subi
Subi para cima da janela
A vizinha começou a cantar
E eu dei-lhe com a panela!

FIM! xD

Eu sei, eu sei, aqui a je tem de deixar de fumar coisas que fazem mal ao sistema pensador, a isto chama-se efeitos pós-ganza xP
Just kidding! Óbvio que eu não fumo!
Mas digam lá vocês até gostaram deste poema toininho, foi ou não foi?

Bjs,
Cat

Desafio: Mais uma pergunta

Mais um desafio, este não inclui selo, foi a Joana que o criou :D

1º- Dizer quem to passou:
Joana

2º- Responder às perguntas já existentes e acrescentar mais uma criada por ti, de preferência que te venha à cabeça sem mais nem menos.

1.Qual é a tua arte favorita? (das 11)
Música

2. Darias a tua vida por alguém?
Sim

3º- Passar o desafio a alguém tenha ou não feito, mas só a uma pessoa.
Chloe

Gostei muito deste desafio ^^

sábado, 14 de agosto de 2010

Novo cabeçalho

Hey people! Não sei se já repararam mas tenho um novo cabeçalho, foi a Joana que mo fez, tá lindo eu AMEI *-*
Obrigado meu amor, gostei mesmo mesmo muito, obrigado a sério ^^
Depois tenho de te recompensar, como não sei, depois arranjo qualquer coisinha.
Gostaram?

Bjs,
Cat

Beco

Para quem não sabe eu tenho dois gatinhos, o Beco e o Nicky, são a luz dos meus olhos e fazem com cada uma que aquilo só visto.
Achei que iam gostar de ver este momento de amizade entre o Beco e os meus peixinhos ^^



Eles estavam a conversar, eu mostro a conversa:
Beco - cucu tou-vos a ver!
Peixes - nós não!
Beco - hey pessoal tá calor na tá?
Peixes - aqui tá fresquinho, mas um bocado pó molhado.
Beco - sério? será que eu consigo ir para aí?
Peixes - shó meu nem penses! Depois dás cabo disto e nós temos que ir para a banheira!
Beco - oh vá lá!!
Peixes - não pá!
Beco - pronto ok
Fim (por agora)

Depois deixo-vos a continuação, isto é, se quiserem claro :D

Bjs,
Cat

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PARABÉNS!!!!!!

Parabéns a você
nesta data querida
muitas felicidades
muitos anos de vida

hoje é dia de festa
canto eu e o Beco
para o menino Vitor
uma salva de palmas

ieeeeeeeeeeeeeeeei!


Atenção people hoje um grande amigo meu faz anos, PARABÉNS V ^^



Tás mais cota olha que daqui a um aninho já podes ser preso ahahah, tou a brincar (mas é verdade) xD
Espero que tenhas um dia muito feliz, mereces isso mesmo depois de fazeres o que me fazes (tipo deixares-me desesperada por ler o que escreves!!!) mas pronto eu perdoo, mas só por fazeres aninhos :P
Fico feliz por te conhecer, de certa forma mudaste a minha vida e trouxeste coisas boas com isso :)
Gosto muito de ti rapazinho e mais uma vez parabéns!

Bjs,
Cat

P.S. o Catulinho (pinguim) tava com fome por isso resolveu tirar uma fatia, gostaste dele? eu achei-o amoroso xD

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pela Vida - 3º capítulo

Sorry pela demora mas cá está ele, o incrivelmente toino capitólio xD
Just kidding, espero que gostem!

3º capítulo
O meu pai ia responder mas de repente apareceu o Kevin, com o copo de água na mão, será que os rapazes sabem sempre quando interromper? Enfim…

- Desculpa Tiffany, estava uma fila enorme na cafetaria do hospital. Olá Sr. Stuart, – deram um aperto de mão - interrompi alguma coisa?

- Ia só dizer à minha filha como está a Alex. – notei pelo tom de voz que não vinha aí nada de bom, era um tom de voz neutro como aquele que ele usava para dar más notícias aos familiares dos pacientes.

- Oh então continue, também quero ouvir. – passou-me o copo e sentámo-nos os dois.

- Então é assim: a Alex tem algumas queimaduras devido à queda, o osso do braço fracturado e alguns hematomas no corpo – fez uma pausa durante uns segundos e olhou para os meus olhos como que a perguntar se podia continuar, assenti – o cérebro sofreu derrames durante a cirurgia o que levou a danos gravíssimos não havendo qualquer tipo de actividade por parte do mesmo, o coração não aguenta muito tempo a bater sozinho por isso tivemos que o ligar e, infelizmente, ela também não consegue respirar sozinha. Tiffany, Kevin, não há qualquer chance de ela voltar a acordar, lamento muito. – o choque apoderou-se de mim, senti uma dor aguda no coração e então chorei, chorei como nunca antes tinha chorado, não queria nem conseguia acreditar no que o meu pai tinha dito, soltei um grito de raiva e mandei o copo para o chão, agarrando-me depois a Kevin que chorava também, ele passou a mão pelo meu cabelo e murmurou qualquer coisa do tipo “Tem calma, nós vamos superar isto, eu sei que vamos.”.

Raios porque é que isto estava acontecer? Porquê com a Alex? Tenta ser racional Tiffany, talvez ainda haja esperança, pessoas acordam do coma quando todos pensam que está tudo perdido. Acalmei-me, ou melhor tentei, e disse:

- Mas o coração ainda bate, ela tem hipótese talvez com o tempo…

- Não querida, infelizmente os danos no cérebro são irrecuperáveis e o coração só bate porque está a receber oxigénio da máquina, assim que a desligarmos o coração vai ficar sem força e o resto já sabes.

- Não! Milagres acontecem a toda a hora, pode acontecer um com ela! – seria assim tão difícil dizerem-me o que queria ouvir?

- Tiffany, não podes acreditar nisso. O estado em que a Alex se encontra neste momento é superior a grave, ela não vai aguentar muito mais tempo e não a podemos manter para sempre ligada às máquinas, eu sei que é difícil para ti mas tens de perceber.

- Raios como queres que eu perceba que a minha melhor amiga vai morrer? Como podes saber que é difícil para mim quando queres apagar a esperança que eu tenho? COMO?! – levantei-me bruscamente e comecei a andar, andar fazia-me bem, não que servisse de alguma coisa mas pronto. Tinha sido bruta, outra vez, raios!

- E achas que não é difícil para mim também Tiffany? Eu vi aquela menina crescer, ela era como uma segunda filha. Se soubesses o quanto me custou vê-la chegar numa maca quase sem vida, o quanto me custou operá-la, saber que se cometesse o mínimo erro ela iria morrer ali, mesmo já não havendo grandes hipótesses de ela resistir a uma operação tão complicada depois de ter perdido tanto sangue. Os outros médicos disseram para eu ficar de fora porque tinha uma ligação forte com ela mas eu insisti, eu insisti porque queria salvá-la. Fiz tudo o que estava ao meu alcance, estive naquela maldita sala durante 3h a dar o máximo dos máximos por ela! Não vês que só te estou a dizer isto porque não quero que cries falsas expectativas? Porque não quero que te desiludas quando a hora dela chegar. – olhei para ele e vi a cara e os olhos molhados, odiava quando ele chorava, primeiro porque só quando estava mesmo abalado é que o fazia e segundo porque conseguia pôr-me a sentir ainda pior, parei à frente dele e abracei-o com muita força, hoje definitivamente é o dia em que eu consigo pôr toda a gente a sentir-se mal, o que vale é que consigo remediar isso.

- Desculpa, eu sei que só me queres proteger, mas é tão difícil aceitar isto, lá no fundo algo me diz que ela pode voltar… - deu-me um beijo na testa e suspirou.

- No fundo todos acreditamos que ela pode voltar querida, mas desta vez não nos podemos prender a uma suposição.

- Dr. Stuart? – Samantha, outra que também deve adivinhar quando aparecer e estragar os momentos - Peço desculpa por estar a interromper mas recebi uma chamada do 3º piso a pedir que fosse lá parece que surgiu um problema.

- 3º piso? É onde está a Alex, vêm comigo? – vêm? Ah pois o Kevin também estava aqui esqueci-me dele, desviei o olhar da recepcionista e olhei para ele, estava com um ar tão abatido fui ter com ele e beijei-o tal como ele fizera comigo antes de entrarmos aqui, os olhos dele estavam molhados, assim como os meus, e ainda mais bonitos do que já eram.

- Vamos. – disse depois daquele beijo curto mas que me fizera esboçar um pequeno sorriso.

Seguimos o meu pai até ao elevador, outra coisa que odiava nos hospitais eram aqueles elevadores metiam-me impressão, porquê não sei mas que metiam, metiam. Silêncio total e de repente tlim! A porta abriu-se.
Bem grande agitação ia naquele corredor, enfermeiras a correr de um lado para o outro, alguns pacientes com familiares e amigos, médicos a…. tomar café? Olhei para o meu relógio, eram 17h ou seja troca de turnos, normal que visse alguns médicos a fazer uma pausa.

- Sobrinha! Ao tempo que não te via. – e eis que aparece o tio Nick, pronto ele não é mesmo meu tio, pelo menos não de sangue, mas é quase um irmão para o meu pai e passa montes de tempo lá em casa, além disso fui habituada a tratá-lo por tio desde pequenina. Também é médico, é um homem alto, com cabelo castanho, normalmente com gel, e uns olhos castanhos absolutamente lindos, é um tipo bem-disposto e divertido, consegue tomar partido de tudo para fazer as pessoas rir, gosto muito dele.

- Olá tio Nick. – disse enquanto ele me agarrava e elevava no ar, como fazia sempre – Tio eu tenho 16 anos, quase 17, como é que raio ainda me consegues levantar?

- Muitas horas no ginásio e correr de um bloco para o outro do hospital ajuda sempre. – pôs-me no chão e piscou o olho – Vieste cá ver a tua amiga não foi? – assenti, as lágrimas caíam e eu nada podia fazer para as parar – Lamento muito fofinha.

- Foste tu que me chamaste Nick?

- Sim, preciso que venhas comigo falar com uma senhora que não quer que o marido seja operado.

- É a mulher do Phil Conrad?

- Sim, essa mesmo.

- Já tinha falado com ela, pensava que tinha percebido que se não operármos o marido ele vai acabar por morrer de dores.

- Pelos vistos ela prefere que ele morra de dores do que arriscar numa operação que tem tudo para correr bem.

- Eu vejo com cada uma, enfim vamos lá falar com ela.

- Pai, qual é o quarto da Alex? – perguntei quando ganhei coragem para falar.

- Terceiro à direita, depois vou lá ter contigo, até lá confio no Kevin para te proteger. – deu uma pancadinha de incentivo no ombro dele e a mim deu-me um beijinho na cara, depois seguiu.

- Depois falo contigo Tiffany, pode ser? – disse voltando-se para trás

- Sim tio, claro.

- Estás pronta princesa?

- Sim, estou pronta.


Nick Ducan

E fim, por agora!
Gostaram?
Está muito horrível?
Digam o que acharam por favor!

Bjs,
Cat

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ridículo

Queres sentir? Queres ver como o meu coração reage quando estás por perto? Estica tua mão e põe-na junto ao meu peito, consegues sentir? Ele esta a chamar por ti, tal como eu em silêncio o faço.
Mas tu não reparas nisso, não reparas no sorriso que esboço quando olhas para mim, não reparas como fico atrapalhada quando falas comigo, não reparas no brilho que os meus olhos reflectem quando estás presente, não reparas em nada…
Sou apenas mais uma rapariga vulgar no meio de tantas outras não é? Uma coisa é certa, tu não me és indiferente e eu gostava de saber porquê, sim és especial, sim és um bom amigo, sim estás lá para me ajudar, sim eu gosto muito de ti, sim fazes-me sentir bem, sim divertimo-nos juntos, mas porque é que foi logo por ti? Com tantos rapazes no mundo, porquê tu?
Não quero continuar a sentir isto, magoo pessoas de quem gosto por ter uma paixoneta (se é que se pode chamar paixoneta a isto) por ti, por não me seres indiferente. Se sofro? Sim, muitas vezes e posso dizer que se torna doloroso a certo ponto, mas não interessa, nada que eu não consiga aguentar.
E sabes uma coisa? Isto é ridículo! Chega, eu não quero que apareças mais nos meus sonhos, não quero pensar em ti mais de mil vezes por dia, não quero ficar revoltada quando te vejo com outras raparigas.
Podia contar-te o que sinto de uma vez por todas mas não vou fazê-lo, tenho medo da tua reacção e acima de tudo tenho medo de perder a tua amizade.
Se daqui a uns tempos me perguntarem: “ Ainda pensas nele?” a minha resposta vai ser qualquer coisa do género: “Sim, ainda penso nele e não vou deixar de pensar, ele está presente na minha vida, não da maneira que eu queria mas como amigo e isso é o mais importante”, gostava de sorrir quando tiver que dizer isto e estou disposta a fazê-lo.
Se sentires que estou diferente contigo não estranhes e não perguntes porquê, porque a minha resposta vai ser voltar-te as costas e chorar, e eu não quero que seja assim, dá-me tempo e depois eu vou responder às perguntas.
Talvez me vá arrepender de não te contar, mas quero ter a certeza que nada disto sai do sítio onde pertence. Um dia, um dia vais saber de tudo, pelo menos assim o espero…



Peço desculpa,
isto foi uma espécie de desabafo,
eu sei que está horrível.

Bjs,
Cat

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pensamento2

Vi esta frase no facebook e apaixonei-me por ela imediatamente. Porquê? Já vêem :)

"O maior erro do ser humano é tentar tirar da cabeça o que não sai do coração..."


Perceberam o porquê?

Bjs,
Cat

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pela Vida

Hi everybody! Segundo os Simpsons vocês dizem: Hi doctor Nick! xD
Deixo-vos o 2º capítulo, aviso já que não é um dos meus melhores trabalhos, sinceramente podia ter feito melhor. Mas pronto não está assim tão mau quanto isso (acho eu).
Este é dedicado à Marta ^^


- Kev?

- Sim princesa, precisas de alguma coisa? – ele conseguia mesmo ser perfeito, tinha o melhor namorado do mundo, lindo de morrer e sempre atencioso, até mesmo quando nos chateávamos ele era atencioso, por isso é que ficava sempre tudo bem em pouco tempo.

- Sim. Preciso de ver a Lexie, preciso de estar com ela. Levas-me ao hospital? – sentia-me fraca demais para conduzir, sentia-me demasiado fraca para o que quer que fosse. Só queria chorar até desaparecer tudo, mas não podia, a Lexie precisava de mim, seria muito egoísta se preferisse ficar aqui a chorar enquanto ela está naquele sítio.

- Claro, vamos no meu carro pode ser?

- Sim, depois peço ao Richard para vir buscar o meu.

O Richard é o meu mano mais velho, tinha chegado anteontem de Nova York onde está a estudar medicina, mais um médico para juntar à colecção. O Richard é o tipo de rapaz que todas as raparigas desejavam ter é simpático, divertido, carinhoso, bonito, inteligente, já para não falar que para ele a família é o mais importante. Adorava-o, ele era simplesmente um irmão fantástico, nunca foi arrogante ou mauzinho para mim e a nossa relação sempre foi excelente.
Nos dias em que ele vem a casa aproveitamos para matar saudades e para fazer algumas coisas que faziamos antes de ele ir embora tipo jogar bowling (ele perde sempre mas não desiste) ou ir à praia, mas hoje ele teve de ir não sei onde, ter com não sei quem, fazer não sei o quê, por isso vim ter com o Kevin ao parque.

- Vamos Tiff? – perguntou carinhosamente dando-me a mão e conduzindo-me ao carro.

- Vamos…

Demorámos cerca de 10 minutos a chegar, o ambiente estava pesado e ainda nem sequer tinhamos saído do carro, sentia a Alex mais próxima de mim, talvez fosse disso. O Kevin saiu mas eu deixei-me estar sentada, não fiz um único movimento e deixei as lágrimas correrem, uma vez mais, pela minha cara, não devia nem podia estar assim, onde é que eu estava com a cabeça? A Alex não ia gostar nada de me ver chorar ia logo dizer: “Tiffany, por amor à deusa da moda, não chores estás a borrar a maquilhagem toda!” ou “ Fofinha chorar não resolve nada, acredita uma vez chorei imenso para conseguir sair de um castigo e nicles, por isso toca a sorrir!”, sim a minha melhor amiga é completamente doida, mas é a única que me consegue pôr a rir nos momentos mais difíceis.

Nem dei pelo meu namorado abrir a porta, senti um arrepio, ele baixou-se, com uma das suas mãos agarrou a minha e com a outra limpou-me as lágrimas.

- Ela está à tua espera princesa, ela precisa de ti lá. Não vais ficar aqui, pois não? – a voz dele era tão calorosa…

- Não, eu aguento – tirei o cinto e esperei que ele se afastasse para eu sair – mas preciso que estejas comigo, pelo menos até saber como ela está.

- Estarei mesmo ao teu lado. – dito isto beijou-me como forma de apoio e eu retribuí, ele fazia-me bem, aqueles beijos faziam-me bem. Pus uma mão no seu peito e afastei-o quebrando assim aquele beijo que me tinha deixado um bocadinho melhor.

- Anda, está na hora de eu ir fazer algo de útil pela Alex.

Quando entrámos apercebi-me porque é que hospitais não combinavam comigo, o cheiro a desinfectante deixava-me zonza, nada que eu não aguentasse, era uma questão de hábito, outra coisa que me incomodava era ver a tristeza daqueles que esperavam notícias dos médicos, odiava mesmo aquele tipo de ares mas, graças ao meu pai, passava muito tempo neste hospital. Todos os que ali trabalhavam conheciam-me, é o que dá ser a filha mais nova do director do hospital, consideravam-me uma boneca e era só miminhos para aqui e para ali, e sim posso dizer que me aborrecia tremendamente.

- Tiffany, que surpresa ver-te por cá! – uma voz feminina esganiçada saiu detrás da recepção, era a Samantha, uma mulher que tinha os seus 40 e tais anos, tinha olhos verdes e cabelo castanho claro, ela trabalhava à anos para o meu pai e conhecia-me desde sempre, embora nunca tenha gostado muito dela, ela fazia questão em me dar graxa cada vez que eu aqui vinha.

- É normal que eu venha cá, visto que a minha melhor amiga foi internada, Samantha. – nesse momento fraquejei e se o Kevin não me estivesse agarrar pela cintura tinha caído, ainda me custava dizer aquilo.

- É verdade, o teu pai disse-me, lamento muito.

- Ela ainda está viva, não precisa de lamentar nada! – gritei e larguei-me a chorar outra vez, não me lembro da última vez que estive assim tão sensível.

- Tem calma Tiff, a Samantha não queria dizer isso.

- Não queria mesmo peço desculpa, eu vou ligar ao teu pai para vir ter contigo… - a mulher estava atrapalhadíssima, tal é o estado em que eu consigo deixar as pessoas.

Fui-me sentar numa das muitas cadeiras que ali estavam e o Kevin foi buscar-me um copo de água com açúcar para ver se eu me acalmava, só de pensar que estou tão perto da Alex causa-me apertos no coração.

Olhei em redor, vi uma senhora com um bebé ao colo, uma rapariga que não devia ser muito mais velha do que eu, um senhor de fato, duas senhoras já de idade a abraçarem-se e um rapaz com vinte e poucos anos ao pé da máquina dos doces. Gostava de saber o que se tinha passado com eles, o que teria acontecido para aqui estarem. A rapariga veio sentar-se ao meu lado.

- Olá sou a Jennifer. – o que é que ela queria?

- Tifanny.

- Reparei que começaste a chorar quando a recepcionista te disse qualquer coisa, estás bem? – e o que é que isso te interessa? Nem sequer me conhece e quer saber como estou, isto vai lá vai.

- Depende do que achares bem, a minha melhor amiga está entre a vida e a morte algures neste hospital, o meu namorado foi buscar-me não sei o quê e deve ter-se perdido pelo caminho e agora estou a falar com uma estranha, sim eu acho que estou bem! – levei as mãos à cara, fui um bocado bruta ao dizer aquilo.

- Eih não precisas de ser assim, eu vou já embora! – levantou-se da cadeira coitada via-se que ficou mal, bolas Tiffany hoje fazes tudo errado!

- Desculpa, não devia ter sido assim contigo, senta-te por favor.

- Tens a certeza? Eu posso me ir sentar noutro sitío e…

- Sim Jennifer tenho a certeza, senta-te. – ela sentou-se e olhou para mim – Mais uma vez desculpa, não queria ter sido tão bruta.

- Não faz mal, já sabes alguma coisa da tua amiga?

- Só sei que está em coma e em estado muito crítico, estou à espera do meu pai para ele me dar mais promenores. E tu porque estás aqui?

- A minha mãe tentou matar-se, está agora a ser avaliada por um psiquiatra, já não é a primeira vez que ela faz isto, – desviou o seu olhar para a porta que dava ao corredor para a ala de psiquiatria, vi uma lágrima a cair pelo seu rosto, lágrima essa que ela limpou de imediato – passamos a vida nestas andanças e a culpa é daquele homem nojento que se auto-denomina meu pai.

- Posso perguntar o que é que se passou? – ela acenou afirmamente – Então, o que é que se passou?

- O meu pai faz-nos a vida negra, anda sempre bêbado, o dinheiro que a minha mãe consegue ganhar rouba-o para ir beber e fumar, depois chega a casa a altas horas da noite e vai bater nela, quando ela ameaça que vai fazer queixa à polícia ele diz que me mata, porque sabe que eu sou demasiado importante para a minha mãe e que se eu estiver em perigo ela faz tudo para me salvar, até aguentar aquele verme e tudo o que ele lhe faz. Isto faz-me sentir um fardo para a minha mãe, ela só sofre porque tem medo de me perder e isso não é justo… - ela não chorava mas consegui perceber a raiva que a voz dela transmitia, conhecia-a à minutos e já a admirava pela sua força.

- Wow Jennifer, eu nem sei o que dizer, e eu a pensar que tinha problemas, como é que consegues aguentar?

- Muita força de vontade e o apoio de alguns amigos, não vale a pena andar aí a chorar pelos cantos, não me ajuda em nada. – olhou para mim outra vez e sorriu – Obrigado por me ouvires, sendo eu uma estranha.

- De nada, falar com estranhos costuma ajudar, acho eu. - tentei retribuir o sorriso mas saiu qualquer coisa sem jeito, não conseguia sorrir, não hoje.

- Bem, se não te importares eu vou ter com a minha mãe. Vemo-nos um dia destes, gostei de te conhecer.

- Não me importo, além disso o meu pai já aí vem. Também gostei de te conhecer.

Ela levantou-se e foi até à porta para que estava olhar à momentos, virou-se e acenou, movimento que fiz também. Quando dei por mim estava um homem alto e bem parecido à minha frente, tinha vestida a típica bata branca de médico e trazia o estetoscópio ao pescoço, os seus olhos eram azuis meios cinzentos e o cabelo era castanho, o meu pai era o único que não era loiro e estava sempre a dar graças por isso.
Levantei-me e abracei-o, sabia que ele tinha estado com a Alex, senti o seu perfume, aquele que ela tanto adorava, Love Pink da Lacoste.

- Vou fazer uma pergunta um bocado parola – a maneira dele ser deixava-me mais descontraída - como estás querida?

- Sobrevivo, quando recebi a notícia foi mesmo o pior. – o meu telemóvel que o diga, deixei-o cair e estragou-se - E a Alex, como é que ela está?


Richard Stuart


Jennifer Hodges


Paul Stuart

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Bjs,
Cat